Dia do Voluntariado: como estamos gerando impacto com a solidariedade

Por que fazemos

No Reconect, nosso programa de voluntariado, escolhemos atuar onde podemos ser úteis de verdade. Desde 2021, realizamos ações de responsabilidade socioambiental que somam para o planeta e para as pessoas — e que também nos transformam por dentro. Em 2024, foram mais de 30 ações, mais de 60 dias de trabalho doados e 1.200 livros infantis distribuídos, além de mobilização solidária durante a crise no Rio Grande do Sul. Em parceria com a Associação São Martinho, o Projeto Capacita impacta mais de 300 jovens por ano desde 2022. E, sim: liberamos participação no expediente e concedemos folgas, porque engajamento se apoia com tempo real.

A Clarissa Silveira, que gerencia o Reconect, resume bem nosso papel:

“O Reconect fortalece nosso compromisso com o valor sustentabilidade e com a Agenda 2030, atuando para além do ambiente corporativo. É nossa responsabilidade contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade e da preservação ambiental.”

Quando a parceria muda o território

Em 2025 nos aproximamos da Gamboa Ação, que atende crianças e jovens na zona portuária do Rio. A fundadora, Gabriela Caiuby, sempre lembra como tudo começou: “Ninguém me pediu dinheiro; eles só queriam conversar.” Dessa escuta nasceu uma ONG com rotina de contraturno escolar, alimentação saudável e uma grade que mistura educação, arte, esporte, tecnologia, saúde e higiene.

Nos dias com voluntários, a metodologia é intencional: “A gente ‘infantiliza’ de novo crianças que foram adultizadas pela violência. É um dia de brincadeira, arte e cuidado. Isso transforma comportamento, as famílias e o território”, conta a Gabriela.

Hoje, a organização está num espaço de 1.300 m², dobrou o atendimento de 60 para 120 crianças e mira 180 até o de 2026 — com mais de 300 na lista de espera. Outro ponto que nos inspira é a preparação: antes de cada ação, a equipe alinha objetivos e combina a programação com os voluntários. “Nada é por acaso; tudo tem propósito”, ela diz.

Educação que abre portas

Nossa primeira parceira no Reconect foi a Associação Beneficente São Martinho, no centro do Rio, referência desde os anos 1980 no atendimento humanizado a crianças e adolescentes. O Programa de Aprendizagem Profissional, conectado à Lei 10.097, une teoria e prática e exige vínculo escolar ativo — e é aí que o voluntariado corporativo soma.

O coordenador Arnaldo Lobo explica: “Com os voluntários e parceiros, ampliamos a visão do jovem para além do mundo do trabalho. Eles trazem temas de empregabilidade e habilidades digitais que conversam com a realidade dos nossos aprendizes. Isso abre caminhos e portas.”

Em sala, a virada é visível, como conta a instrutora Grazielle Santiago: “Eles entram de um jeito e saem de outro”.

A pedagoga Eliane Lopes complementa: “Vimos jovens sendo efetivados em marketing, comunicação e finanças. A formação, somada ao voluntariado, muda comportamento e expectativa de futuro.”

Como o voluntariado nos transforma por dentro

Do nosso lado, cada ação também recalibra significado. O Evando Pereira, especialista em Operações, sempre volta com a mesma energia: “Eu me sinto um privilegiado pelas oportunidades que tive. Sei que nem todo mundo teve essa mesma sorte. Doar um pouco do meu esforço para ajudar quem precisa é muito gratificante”. Ele sempre deixa um convite simples e direto: “Permita-se participar. A experiência é extremamente gratificante e faz bem para a alma.”

No fim do dia, o que fica é simples: quando aproximamos empresa, ONG e voluntários com intencionalidade, quem ganha é a comunidade, é o nosso time e é o negócio. E a melhor “vantagem competitiva” de todas é saber que estamos cuidando da casa comum — o planeta e as pessoas que vivem nele.

Quer se engajar com o Reconect? Fique de olho na rede!